quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

E AGORA, QUAL MOTO ESCOLHER?


Muitas vezes comprar uma motocicleta apenas por sua aparência, cilindrada ou por ter mais acessórios pode ser uma verdadeira roubada. Para fazer a opção certa, é preciso levar muitos fatores em consideração para garantir não só a sua satisfação, como também um bom negócio.
Sonhar com uma nova motocicleta é fácil, pois existem vários modelos atraentes. Mas você saberia como escolher a ideal para a sua necessidade?

NECESSIDADE: ter definida sua necessidade é meio caminho para se comprar a moto adequada. Isso porque poderá buscar nos modelos disponíveis os capazes de atender o que você busca. É preciso ter em mente seu objetivo, que pode ser variado — desde economia de combustível, passando por mais força para encarar pequenas viagens por estradas, ou até mesmo conforto para suportar, por exemplo, uma jornada dupla de trabalho, como a dos motoprofissionais. Para entender melhor, basta observar esses exemplos: para quem busca na moto uma ferramenta de trabalho para rodar pequenas distâncias em lugares planos, sem a necessidade de carregar peso, a importância da cilindrada fica em segundo plano, o que acaba beneficiando o baixo consumo. Se parte do trajeto que você roda é de terra, talvez uma pequena trail seja a opção mais certeira e segura.

QUALIDADE X MARCA X PREÇO: você já deve saber que no mundo não há milagres, principalmente quando se fala de boa qualidade a preços baixos. Isso é fácil de entender, pois não há como um fabricante que investe no desenvolvimento de seus produtos, em tecnologia e em componentes de qualidade oferecer sua motocicleta ao mesmo preço daquele que simplesmente junta peças de segunda ou terceira linhas e chega ao consumidor vendendo uma moto quase pela metade do preço. Tenha em mente que essa diferença pode lhe custar caro. Como isso é possível? Simples, com a moto quebrando constantemente, não só impedindo de trabalhar (leia-se: de ganhar o seu pão de cada dia), como “comendo” parte de seus ganhos com peças e manutenções mais frequentes, sem falar na desvalorização, que chega a ser 50% maior que uma motocicleta cuja marca prima pela boa qualidade. Ao fazer alguns cálculos levando em consideração todos esses fatores, você poderá descobrir que, na maioria das vezes, o barato sai caro.

CONDIÇÕES DE PAGAMENTO: comprar uma moto nova é tudo de bom, desde que você não complique sua vida financeira, afogando-se em dívidas e arrumando, na verdade, um grande problema. Seja por meio de financiamento ou consórcio, nunca assuma prestações contando com grande parte de seu rendimento, pois imprevistos sempre acontecem. É melhor se comprometer com um valor mensal que possa ser pago sem muita dificuldade. As instituições financeiras utilizam como base o valor de 30% do salário. Antes de optar por financiamento ou consórcio, analise cuidadosamente as taxas de juros, de administração e os prazos.

ÍNDICE DE ROUBO: motos mais vendidas, por serem mais populares, também são as mais visadas para abastecer o mercado negro de peças de reposição. Isso tende a ser um problema, que pode se tornar num pesadelo, pois não há nada pior que pagar a prestação de uma moto que já nem está mais com você. Por isso, se sua opção for por um modelo de grande vendagem, considere gastos em alarmes ou artifícios que dificultem o roubo.

VALOR DE REVENDA: é verdade que, quando você compra uma motocicleta para trabalho, deve considerar em primeiro lugar se ela lhe dará condições de recuperar o valor investido e também prover o seu sustento. Mesmo assim fica mais fácil trocar de motocicleta quando se obtém uma quantia maior com a venda da moto usada. Por isso, vale pesquisar os modelos que tem melhor valor de revenda. Seu bolso irá agradecer.

“A melhor moto é aquela que está na sua garagem, que está em dia com sua manutenção e que tem gasolina pra andar”



Fonte: Mundo Moto

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