segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

MOTOCICLETA


 Interessante o conceito individual de motocicleta. Muito mais que um amontoado de ferros e plasticos, as motos tem uma individualidade que se funde com a personalidade de cada proprietário.

Algumas marcas se tornaram conhecidas, não por serem as melhores, mas por serem as que chegaram à maioria. Assim quando se fala em moto, de imediato vem Honda e Yamaha. Mais recentemente, graças a invasão da mídia, surge também a Harley Davidson.

E cada segmento tem seus defensores. Alguns ferrenhos, outros mais ponderados. Alguns absurdamente "cegos", outros profundo conhecedores. Alguns nem sequer tem a ideia do que é uma moto, mas, incorporam na maquina a historia vendida e compram o pseudo "status", de uma moto que está longe de estar entre as melhores, como é o caso da Harley Davidson.

Outros ainda, vêem na maquina , apenas o que ela é mesmo : uma maquina.
As "pequenas notáveis", campeãs de vendas absolutas, se incorporaram de tal forma que a exemplo dos países asiáticos, se tornaram extensões das pernas de boa parte da população.

Boa parte, principalmente do motoqueiro de revista, aquele que além de possuir um poder aquisitivo maior, devora modelos e marcas em todas as revistas especializadas, partem para as altas cilindradas. Pela praticidade? Não, ao contrario, muitos deles compram modelos que mal conseguem se sustentar sobre elas, mas, o fator potência, os influencia. Como se através disso pudessem provar serem superiores. Além disso é "bonito" afirmar: " tenho uma moto de 1800 cilindradas".

Ha os que tentam provar a si próprio que são capazes, e partem para modelos esportivos, onde vale mais quem consegue maior velocidade. E aí também casam-se um disputa velada pela defesa das marcas e é onde se concentra boa parte dos motoqueiros de revistas.

Uma classe a parte são os diferentes tipos de "posers" e suas maquinas. O "poser" tipo "old school" quase sempre de situação financeira bem definida, maquina do ano, boa parte hoje com modelos Harleys Davidson, roupas de acordo com o figurino (segundo ouviram falar), de grifes caríssimas, sempre a postos para posarem para fotos. Não sabe sequer apertar um parafuso e imagina que graxa é apenas uma corruptela da palavra "graça", mas é um "old school". Ou então o "poser" segurança. Utiliza-se de uma parafernália inimaginável de artefatos da moda e em cada chance que tem não perde a oportunidade de falar sobre a "segurança". Muitas vezes , mas consegue pilotar em linha reta, mas é defensor fanático da segurança. Desses boa parte tem vida curta sobre suas motos, morrem cedo.

O "poser magazine", essa figura é notória. propagandista das confecções e lojas especializadas, não anda, desfila. Jaquetas caríssimas, compradas a peso de ouro, com marcas famosas como Harley Davidson por exemplo, não possuem a mínima noção da diferença entre necessidade, qualidade de produto e valor. Aí entram muitas motos custons e esportivas.

E assim cada um vai seguindo sua estrada, incorporado ao espírito da maquina que possui. Tudo isso aliado a muita fantasia, muitas historias, muitas lendas, criando para o futuro, a passada época das maquinas perfeitas e seus donos imperfeitos


Fonte: www.blackhorsebr.blogspot.com

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

A VELHA ESCOLA

 
Se pararmos para pensar, chegam a serem cômicas as situações que vivenciamos nos nossos cotidianos. Num certo posto, ponto de parada de motoqueiros e motociclistas, sempre se entabula conversa, e dessa vez, não foi diferente.

O assunto, claro, motociclismo e o tema do papo, a "velha escola", ou , "old school" como dizem os americanistas.
Até aí, o assunto é vasto e leva a longos papos. Mas, os conceitos a respeito da velha escola, principalmente quando lidos em textos aleatórios buscados na internet, chega a doer os ouvidos de quem ouve.

E foi assim que, tecendo comentários, o cidadão diz todo cheio de razão:
"Antigamente os motociclistas eram muito relaxados. Porcos mesmos. Além de sujos, não cuidavam sequer das motos, tanto que volta e meia estavam quebrados".

Ora, convenhamos que ouvir ser chamado de relaxado até passa, mas de "porco"?.

Será que esse "animal" sabia que todos queríamos sim, andar com nossas motos limpas. Coisa que era praticamente impossível, já que rodávamos a maior parte em estradas de terra. Lavavamos sim as motos, só que raramente alguém tinha um quintal com piso frio, ou mesmo, com cimento, e na maioria das vezes lavávamos em cima da terra mesmo, ou seja, quando acabávamos de lavar, já estavam sujas.

É óbvio que queríamos andar com nossas roupas limpas, só que rodando na terra e consertando a moto na estrada, era humanamente impossível se manter limpo, após meia hora.

É claro que queríamos não precisar consertar a moto, ou melhor ainda, que elas não quebrassem, mas como se não tínhamos peças, se não havia quase mecânicos e a maioria das peças de reposição eram feitas por nós mesmos, como por exemplo, os discos de embreagem, que perdíamos horas cozinhando cortiça em óleo, para confecciona-los.

Ao contrario de hoje, quando os novos motoqueiros acham bonito andar sujo, rodar com a moto suja, deixar a moto enferrujar, para "parecer" um "old school", nós na época tínhamos vergonha disso. Imagine chegar em uma festa, com metade da perna da calça melecada de óleo, a roupa cheirando óleo e vermelha de poeira. Não éramos as exatamente uma belas figuras.

Hoje é facil fazer referencias aos "áureos tempos", a "old school" e até tentar uma imitação grotesca dessa época, mas somente quem viveu a época na pele, sabe como foi difícil... Foi boa? Sim, com certeza foi. Garanto que nenhum de nós, que viveu essa época, vai dizer que foi ruim. Mas também garanto que nenhum de nós gostaria de repeti-la.
E depois disso tudo, ainda somos chamados de "porcos"....


Texto: www.blackhorsebr.blogspot.com

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

LÁ, LÁ, LÁ... ENQUANTO EU ANDAR DISTRAÍDO!


Quanto tempo de distração é necessário para causar um acidente? Bem, isso depende de vários fatores. Se você está cercado de motoristas igualmente distraídos e que costumam mudar de faixa sem aviso, causando paradas no trânsito, creio que a margem para distração é muito pequena. Eu não entendi direito o que o motociclista fazia, dobrando o pescoço para a direita; estaria tentando ver o trânsito a frente? Fazendo um alongamento no pescoço? Não sei. Mas bater na traseira de um carro de polícia na Rússia não parece ter sido uma boa ideia.

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

FF MOTORCYCLES - DE SÃO PAULO PARA O MUNDO "PARTE 2"

  

Para quem viu o primeiro video contando um pouco da história desse fera da kultura kustom, segue a segunda parte do video.

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

POR ÁGUA ABAIXO...



O vídeo acima mostra um dos maiores erros que se pode cometer: duvidar das forças da natureza. A coisa ia relativamente bem, já que a moto é adequada para trilha, mas a partir dos 2:15s a coisa começa a ficar feia e, por pouco não vira uma tragédia. Em um país de tantas trovoadas e enchentes vale o alerta. Na verdade, não somente para enchentes mas para qualquer situação em que se vá medir forças com a natureza.


Fonte: www.blog-do-tiozao.blogspot.com

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

FF MOTORCYCLES - DE SÃO PAULO PARA O MUNDO "PARTE 1"


    

Um pouquinho da história de Fabiano Depércio, o "Caju" da FF Motorcyles, que será contato em alguns episódios.
Boas histórias, belas motos, bons rolés e cias...


fonte: www.kulturakustombrasil.blogspot.com

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

MOTOCLUBES - RESPEITO... INVERSÃO DE VALORES


Respeito......inversão de valores.

Chega a ser cômico essa história de respeito quando a referencia é motoclube. Afinal, o que é respeito?... Existe e há que existir sempre o respeito, ao clube que de fato se faz presente como um clube de motoqueiros, um clube que tem na estrada sua principal artéria e na gasolina seu perfume predileto. Clubes que tem o sol e a chuva, o calor e o frio, as noites e os dias como cotidiano. Que tem entre seus membros, uma fraternidade real como não vista em nenhum outro tipo de associação. Que tem seu código de conduta, sem alardes publico, mas que são seguidos rigorosamente, não por imposição, mas por satisfação.

O clube que conhece a historia, e aplica em seu dia a dia, mantendo em seu interior o que deve ser mantido longe dos olhares curiosos. O clube que não faz de seu brasão, meio de ostentação. O clube onde todos são um e um são todos. Esses clubes são e serão sempre merecedores de respeito como motoclube.

 Não podemos confundir, respeito aos membros, sejam de MOTOCLUBES, ou de motoclubes. Os membros, independente da conotação do mc, devem sim serem respeitados, de acordo com seus merecimentos individuais, como toda e qualquer pessoa. Porem, respeito ao clube, são raros os que merecem, principalmente porque os que merecem, quase sempre são poucos conhecidos, exatamente por não alardearem sua condição. Apenas "são", e o são para eles, muito mais que para quem os verem. Aí dirão os leitores: "clubes assim não existem".

Existem sim. Não muitos, mas existem, com certeza. Muitas vezes bem próximos a nós e não sabemos ou percebemos. Costumamos validar apenas aquilo que vemos, e por essa razão, copiamos sem nos preocuparmos com o que de fato é ou deixa de ser. Um grupo de 50, 60 ou até 100 motoqueiros, com suas maquinas reluzente, de alta cilindrada, chama atenção pela quantidade, pela beleza, pelo visual, mas é no grupo de 5,6 ou 10, muitas vezes com motos pequenas, nem tão brilhantes, que quase sempre encontramos a qualidade.

O respeito devido como clube, com certeza deve ser exatamente a qualidade e não a quantidade. Claro que isso não é uma generalização, mas apenas um exemplo. Então não existem Motoclubes grandes que mereçam respeito? Claro que sim, da mesma forma como existem mcs pequenos, que nem sequer chegam aos pés do que é ser um motoclube. Há de certa forma uma inversão , que acompanha o processo de inversão de valores que tomou conta da sociedade, onde bom é o que aparece, o que todos vêem, o que ostenta, prova disso é a frase que ja ouvimos dezenas de vezes: "O motoclube X merece respeito, voce viu o evento dos caras".

Ora, se evento fosse motivo de respeito, salões de festas eram o comércio mais respeitado do país. O respeito ao MC , deve ser sempre em função do grupo, da postura de cada membro em relação aos seus irmãos de clube, da conduta de cada membro dentro do seu próprio clube, da importância que tem o clube para ele próprio, nunca daquilo que mostra ou que faz para que todos vejam que ele existe.

Óbvio que isso não elimina o valor dos grupos que tem como base atividades filantrópica, religiosas, humanitária, etc... Claro que merecem respeito, como grupo, entidade, associação, mas nunca como Motoclube. MOTOCLUBE, palavra que com o tempo se tornou popular, passou a ser copiada, difundida, e usada indistintamente, e cada vez mais, se torna desconhecida.


Texto e fonte: www.blackhorsebr.blogspot.com