Pista molhada, escuridão, buracos nas ruas da cidade, derrapagens, clima desfavorável...São várias as situações adversas as quais um motociclista pode estar sujeito. Afinal de contas, não é sempre que se encontra pela frente um asfalto em perfeito estado ou um dia sem chuva.
De acordo com os instrutores do CETH (Centro Educacional de Trânsito Honda), é fundamental que, além de utilizar vestuário apropriado, o condutor saiba como reagir em algumas situações inesperadas.
Para uma pilotagem segura, seja em terrenos irregulares ou à noite, é indispensável que o piloto conheça técnicas e tenha precisão nos movimentos. Cautela e concentração redobradas também são outros fatores de extrema importância para que não ocorra nenhum imprevisto durante o trajeto.
Pista molhada
A pilotagem sob a chuva exige bastante atenção do piloto, que deve ter consciência de que nessa ocasião o atrito do pneu com o solo diminui pela metade. Isso significa que o espaço necessário de parada duplica, sendo aconselhável reduzir a velocidade e ampliar a distância em relação aos veículos.
O piloto também precisa redobrar a atenção no início da chuva. Nesse momento, a pista fica mais lisa em razão da poeira e do óleo, formando uma película escorregadia. Uma outra dica é aguardar, se possível, o tempo necessário para que a chuva “lave” a pista. Isso melhora a condição de atrito entre o pneu e o solo, reduzindo consideravelmente o perigo de um acidente.
Pilotagem noturna
A visão fica reduzida em relação à pilotagem durante o dia, deixando o motociclista com apenas 1/6 da visualização diurna. Existe uma alteração na noção de profundidade e os faróis dos outros veículos causam ofuscamento.
A redução de velocidade e a utilização de luz baixa são algumas das providências a serem tomadas. Caso isso seja feito, é comum que o veículo no sentido contrário faça o mesmo. Outra dica é semicerrar os olhos para adaptar a visão mais rapidamente à falta de luz. É recomendável ainda não olhar diretamente para os faróis que vêm na pista oposta.
Terrenos irregulares
O condutor precisa observar ondulações ou superfícies irregulares para evitar possíveis choques. Deve-se levantar sobre as pedaleiras, uma vez que os pés e as mãos são as únicas áreas do corpo em contato com a motocicleta, segurar firme o guidão, ficar com os joelhos relaxados junto ao tanque e manter pulsos e braços prontos para receber o choque.
Em caso de terrenos com buracos, o motociclista deve contar com a grande maneabilidade do veículo. Essa característica é de extrema importância e favorece a mudança rápida de trajetória, auxiliando na segurança do piloto.
Derrapagens
No caso de uma situação de derrapagem, o motociclista deve agir com rapidez e de forma adequada, mantendo as rodas girando e a aceleração constante. Como último recurso, caso a velocidade esteja baixa ao derrapar, o condutor pode utilizar os pés como apoio para endireitar a moto.
Os instrutores do CETH alertam que a melhor maneira para se controlar uma derrapagem é evitá-la. É aconselhável, por exemplo, reduzir a velocidade ao atravessar um local desconhecido.
Desde 1998, quando foi inaugurado, o CETH tem compromisso de promover a conscientização de um número cada vez maior de usuários. Por isso, realiza cursos teóricos e práticos em módulos básicos, avançados e ainda para formação de instrutores da rede de concessionárias da marca, frotistas, órgãos públicos e entidades.
Fonte: www.moto.com.br
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