O último XII Motoshow, realizado na cidade de Taquara-RS, entre os dias 10 e 11 de abril, foi marcado por uma passagem extremamente lamentável, e que até vem ocorrendo em outros moto encontros pelo Brasil, a separação de motociclistas pela cilindrada de suas motos, numa clara demonstração de segregação tão rejeitada em todo o mundo.
No XII Motoshow a entrada dos motociclistas com suas motos era aberta na área onde se realizava o evento, porém, em um pavilhão coberto, dentro desta área de evento, onde havia uma faixa com a clara inscrição (que se pode ver na foto) de que apenas motos acima de 250 cilindradas poderiam se encontrar naquele espaço, destinando então um espaço "nobre" apenas para motos de maior porte.
Nos moto encontros, via de regra, tenta-se justificar tal ato, que pode até se caracterizar como discriminatório, como fruto do comportamento dos motociclistas, normalmente com motos de até 250 cilindradas, de fazerem "zoeira", com fortes acelerações e cortes de ignição para gerar os irritantes "estalinhos". Bem, se tal prática vem a acontecer, a medida a ser adotada deve ser de ordem disciplinar por parte dos organizadores, e não por meio separatista. Além disto, isolar motociclistas tão somente pelo critério cilindrada não é adequado, muito menos justo, pois também é comum se ver motociclistas de motos super esportivas acelerarem suas potentes máquinas até o limite de corte de giro, em claras demonstrações exibicionistas de poder de suas possantes, o que também é absurdamente irritante, poluente e de toda forma reprovável.
O moto grupo "Águias do Asfalto", responsável pela organização do evento, já tem uma tradição consagrada no estado Rio Grande do Sul com o "Motoshow", afinal de contas o evento já está em sua décima segunda edição, e certamente seus integrantes poderiam ter feito uso da experiência adquirida ao longo de todos estes anos para adotar medidas que não passassem pela infeliz colocação da faixa de separação por cilindrada.
É redundante afirmar, mas as pessoas não se medem por seu poder aquisitivo ou pela cilindrada de suas motos. O mercado brasileiro é dominado em 92% (dados da Abraciclo, Assoc. Bras. Ind. Ciclomotores) pela venda de motos de até 250 cilindradas, então se formos criar barreiras como a que foi estabelecida, estaremos formalizando a realização de moto encontros puramente elitistas e de clubes fechados de acesso privilegiado, o que foge totalmente dos princípios fundantes do motociclismo e que levam milhares de motociclistas para um determinado encontro em um final de semana.
É certo que muitos motociclistas que estiveram presentes neste evento reprovaram tal atitude e vários por sinal, poderão não retornar ao 13º Motoshow. É lamentável tal atitude da organização, mas se o motivo foi "organizar" algum problema ocorrido em eventos anteriores, pelo visto não funcionou.
No XII Motoshow a entrada dos motociclistas com suas motos era aberta na área onde se realizava o evento, porém, em um pavilhão coberto, dentro desta área de evento, onde havia uma faixa com a clara inscrição (que se pode ver na foto) de que apenas motos acima de 250 cilindradas poderiam se encontrar naquele espaço, destinando então um espaço "nobre" apenas para motos de maior porte.
Nos moto encontros, via de regra, tenta-se justificar tal ato, que pode até se caracterizar como discriminatório, como fruto do comportamento dos motociclistas, normalmente com motos de até 250 cilindradas, de fazerem "zoeira", com fortes acelerações e cortes de ignição para gerar os irritantes "estalinhos". Bem, se tal prática vem a acontecer, a medida a ser adotada deve ser de ordem disciplinar por parte dos organizadores, e não por meio separatista. Além disto, isolar motociclistas tão somente pelo critério cilindrada não é adequado, muito menos justo, pois também é comum se ver motociclistas de motos super esportivas acelerarem suas potentes máquinas até o limite de corte de giro, em claras demonstrações exibicionistas de poder de suas possantes, o que também é absurdamente irritante, poluente e de toda forma reprovável.
O moto grupo "Águias do Asfalto", responsável pela organização do evento, já tem uma tradição consagrada no estado Rio Grande do Sul com o "Motoshow", afinal de contas o evento já está em sua décima segunda edição, e certamente seus integrantes poderiam ter feito uso da experiência adquirida ao longo de todos estes anos para adotar medidas que não passassem pela infeliz colocação da faixa de separação por cilindrada.
É redundante afirmar, mas as pessoas não se medem por seu poder aquisitivo ou pela cilindrada de suas motos. O mercado brasileiro é dominado em 92% (dados da Abraciclo, Assoc. Bras. Ind. Ciclomotores) pela venda de motos de até 250 cilindradas, então se formos criar barreiras como a que foi estabelecida, estaremos formalizando a realização de moto encontros puramente elitistas e de clubes fechados de acesso privilegiado, o que foge totalmente dos princípios fundantes do motociclismo e que levam milhares de motociclistas para um determinado encontro em um final de semana.
É certo que muitos motociclistas que estiveram presentes neste evento reprovaram tal atitude e vários por sinal, poderão não retornar ao 13º Motoshow. É lamentável tal atitude da organização, mas se o motivo foi "organizar" algum problema ocorrido em eventos anteriores, pelo visto não funcionou.
Essa matéria apenas retrata um pouco de nossa realidade pois quem tem veiculos de cilindradas altas simplismente ignoram os que não possuem o seu poder aquisitivo, e esperamos que isso seja reprimido aqui no nordeste com mais frequencia assim como já esta sendo!
Foto: Arquivo pessoal - Alex "Girinnu" Mota
Foto: Arquivo pessoal - Alex "Girinnu" Mota
Fonte: www.revistamotoclubes.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário