terça-feira, 31 de maio de 2011

PRF USA DIARIO OFICIAL PARA COBRAR MULTAS ANTIGAS


DO ESTADÃO Valores pendentes, de aproximadamente 1 milhão de motoristas, chegam a R$ 120 milhões

Uma lista extensa e desordenada apareceu no Diário Oficial da União de ontem: a de motoristas infratores de trânsito, com placa, CPF do proprietário e data e código da infração escritos em letras mínimas, ao longo de 544 páginas. São 150 mil infrações cometidas em rodovias federais desde 2005, de um universo de aproximadamente 1 milhão. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o valor das multas pendentes chega a R$ 120 milhões.

A maioria dos motoristas teria conhecimento das multas, uma vez que os registros aparecem nos sistemas dos Departamentos Estaduais de Trânsito (Detrans). “A publicação equivale à entrega que os Correios fariam, então já partimos do pressuposto de que agora as pessoas receberam a notificação”, explica o inspetor Jerry Dias, chefe da Divisão de Multas e Penalidades da PRF. “Na história recente, é a primeira vez que utilizamos desse meio. Trata-se de uma medida extrema, prevista na própria legislação.” A lista divulgada inclui tanto as notificações de autuação (que informam a ocorrência da infração) quanto as de penalidade (que trazem o boleto de pagamento).

O não pagamento das multas levará a penalidades, observa Dias. “A primeira sanção é o não licenciamento do veículo, ou seja, não vai haver autorização para o veículo andar pelas ruas. Posteriormente, a pessoa pode ser incluída no Cadastro Informativo de Créditos Não Quitados do Setor Público Federal (Cadin), o que a impedirá de entrar em órgão público e fazer contratos com o governo, por exemplo.”

Entrega - As informações sobre as infrações publicadas agora no Diário Oficial da União haviam sido devolvidas pelos Correios. O inspetor explica que muitos motoristas não conseguem ser notificados – as justificativas variam, de pessoas que não são encontradas em casa a até a recusa em receber o documento.

No caso de motoristas que mudaram de endereço sem atualizar o cadastro do veículo no respectivo Detran, a notificação devolvida é considerada como entregue. Apesar disso, a criação de um Registro Nacional de Infrações de Trânsito (Renainf) melhorou a comunicação entre os Detrans estaduais e a PRF, aperfeiçoando a busca pelos motoristas infratores.

A PRF diz que os direitos de defesa dos motoristas serão respeitados – e ainda cabem recursos. “Estamos preservando o direito de defesa, que foi renovado, e até por uma questão de preservar a imagem do cidadão, os nomes (dos infratores) não foram divulgados”, observa Dias. “O Brasil inteiro está tomando conhecimento de que a PRF preza pelo direito do cidadão, que temos a responsabilidade de não permitir que o infrator saia impune.”

Site – Os motoristas podem buscar informações sobre a notificação na seção “nada consta” do site da Polícia Rodoviária Federal (www.dprf.gov.br). A PRF prevê que mais listas de notificações sejam publicadas semanalmente no Diário Oficial da União até o fim de maio deste ano.



Fonte: www.blogdomarcelo.com.br

segunda-feira, 30 de maio de 2011

PREVINA-SE CONTRA ROUBO DE MOTOS


Especialistas falam do cenário de roubo de motos e dão dicas de como evitar este mal

Desejo muitas pessoas até têm, mas em função da violência de hoje, o medo de ser assaltado acaba sendo maior que a vontade de realizar o sonho da compra de uma moto. Entretanto, este perigo pode acontecer não só de moto, como de carro, a pé ou até mesmo utilizando transporte público. Por isso, o ideal é se proteger de todas as formas para que você não se torne mais uma vítima.

Segundo o delegado de policia de São Paulo, escritor internacional e pesquisador criminal, Jorge Lordello, o roubo e furto de motos na cidade aumentou nos últimos anos especialmente por causa do trânsito. “Com o congestionamento cada vez maior, a policia ficou sem mobilidade, por isso os assaltantes perceberam que utilizar uma motocicleta para fazer assaltos era mais vantajoso na hora da fuga. Sempre em dois, o piloto e o garupa rendem o motociclista e tomam a sua moto, podendo assim escapar tranquilamente”, conta.

Lordello diz ainda que essa facilidade de roubar fez também com que o mercado ilegal de motos aquecesse. Além disso, esses assaltantes não furtam apenas motocicletas, mas também focam pessoas no semáforo, seqüestros relâmpagos, caixas eletrônicos, entre a pratica de outros crimes. “E isso acontece pela cidade toda, não existe um ponto especifico ou uma classe social atingida. Houve uma democratização onde todos se tornaram vitimas. Mas o que podemos observar é que onde o trânsito é carregado, é onde se corre mais risco”, alerta.

Ação e reação

De acordo com Jorge Lordello, tanto a policia de São Paulo quanto o Governo tem feito um bom papel na questão da segurança, é só observar que a quantidade de prisões e apreensões aumentou. Entretanto, não depende só deles o combate à criminalidade. “O próprio cidadão tem que se colocar em situações de menos risco. Tem que procurar dirigir nos princípios de defensiva e evasiva. Não pode facilitar. Por exemplo, vai a um bar a noite e deixa a moto na rua, é claro que pode ser assaltado já que é impossível um policial vigiar todas as motos da cidade. Então cabe a própria sociedade ter atitudes mais preventivas”, enfatiza.

Outra dica do delegado é que todo o motociclista faça seguro de sua moto, contudo, como nem sempre é possível, ele aconselha instalar bons alarmes, bloqueadores e rastreadores como o CarSystem. Todos os cuidados e prevenções que facilitam a recuperação do veículo.

Falando nisso... Vacine sua moto

Além de rastreadores e bloqueadores, o mercado de duas rodas possui também um sistema antifurto que afasta ainda mais os assaltantes, o “Vacina contra roubo”. De acordo com o gerente da loja Vacina contra roubo, Sinval Pereira da Silva, este é um sistema de proteção pró-ativa, na qual se grava o número da placa do veículo em mais 30 partes da motocicleta, além das três já existentes de fábrica como o chassi.

Silva diz que o motociclista ganha também três adesivos para colocar na moto avisando os assaltantes que o seu veículo é vacinado e com isso evita o furto. “O ladrão praticamente desiste de assaltar uma moto que possui essa vacina, pois já que as peças estão todas marcadas, quem vai querer comprar dele um material fácil da policia localizar? Ele desiste”, argumenta.

Dicas

Se for assaltado:

• Não reaja;
• Não tente evadir do local;
• Não realize movimentos bruscos como descer da moto ou pegar a carteira;
• Não pegue nem acione o controle remoto do alarme;
Essas são dicas que evitarão que o assaltante dispare uma arma contra você!

Saiba os cuidados para não correr apuros com a sua moto:

Fique atento a aproximação de outras motos, principalmente se perceber que elas têm dois ocupantes

• Evite andar sozinho, especialmente a noite, se estiver com garupa, é bem melhor;
• Procure não passar por locais isolados e mal iluminados;
• Use as trancas e deixe sempre o capacete preso à moto quando for estacionar a motocicleta e procure parar sempre em vias movimentadas;
• Instale alarmes e dispositivos antifurto, como sensores de corte de ignição e combustível acionados pelas simples distância do condutor com a moto. Isso vai evitar ações de assaltantes;
• Fique alerta ao parar nos semáforos. Desconfie sempre de quem se aproxima, mesmo que não pareçam suspeitos;
• Se ao chegar em casa perceber a presença de suspeitos, não pare, vá até a policia;
• Prefira sair em grupos;
• Faça revisões freqüentes na motocicleta para não correr o risco de ficar parado na estrada ou nas ruas;
• Nunca deixe a chave na motocicleta, mesmo que por alguns segundos;
• Tenha atenção com o nível de combustível;
• Tome um especial cuidado com cruzamentos e lombadas, pois como nestes casos diminui-se a velocidade da moto, é nesta hora que bandidos podem aparecer;
• Se vir alguém mexendo em sua moto não se aproxime. Chame a polícia imediatamente;
• Se for vítima de roubo nunca reaja, faça movimentos lentos e desça da moto.



Fonte: Jornal MotoVrum e www.rockriders.com.br

sábado, 28 de maio de 2011

SEGURANÇA VIÁRIA: NEM TUDO QUE É BOM PARA CARROS É ÓTIMO PARA MOTOS


A ONU – Organização das Nações Unidas, na Assembleia Geral de março de 2010, com base em estudos da Organização Mundial de Saúde, estabeleceu a década 2011-2020 como a Década de Ação para Segurança Viária, convocando todos os países signatários, e o Brasil foi um deles, para esse esforço mundial.

Como resposta a este chamado foi elaborado, a partir das sugestões recolhidas em reuniões da Comissão de Trânsito da ANTP, do Instituto de Engenharia e do Conselho Estadual para Diminuição do Acidente de Trânsito e Transporte – CEDATT, do Estado de São Paulo, um documento que se constitui numa proposta para os governos brasileiros e para a sociedade civil com foco no enfrentamento da grave realidade do acidente de trânsito no Brasil.

Regulamentação da restrição o uso de tachões e prismas de concreto em rodovias e vias urbanas abertas ao tráfego de motocicletas

Algumas das propostas que se relacionam aos motociclistas merecem destaque.

Uma delas trata de reduzir a incidência de acidentes envolvendo motos por conta da inadequação do sistema viário para os veículos de duas rodas. Uma das recomendações visa regulamentar a restrição o uso de tachões e prismas de concreto em rodovias e vias urbanas abertas ao tráfego de motocicletas.

Para quem não sabe, tachões e prismas são aqueles obstáculos que se usa nas pistas como reforço à sinalização horizontal. São usados para delimitar áreas que não devem ser usadas como pista de rodagem; ajudam na iluminação da estrada por refletirem os faróis, substituem os tradicionais quebra-molas em forma de concha e, em algumas situações, servem como sonorizadores avisando ao motorista para retornar a faixa de rodagem. Acontece que, quando se trata de motocicletas o problema muda de tom.

Assim como os guard-rails que por possuírem proteção apenas na parte de cima acabam por matar motociclistas em vez de salvar suas vidas; estes sinalizadores horizontais – popularmente conhecidos como ‘tartaruga’ – podem, em relação ao veículo motocicleta, causar mais acidentes do que evitá-los.

Em Fortaleza, uma das principais rotas turísticas do Brasil, uma rodovia turística é exemplo de como isso não deve ser feito. Na Avenida Washington Soares, uma ação de sinalização horizontal, realizada pela TARGA Tecnologia, encomendada pelo Estado, onde foram colocadas prismas de dois tamanhos diferentes, gerou muita reclamação no meio motociclista e até de motoristas, pois praticamente obrigou aos donos de veículos de duas e quatro rodas a não mudarem de faixa, nem mesmo para ultrapassagem.

Virou um corredor perigoso para motos, tamanha é a proximidade entre elas (algo em torno de 50 cm uma da outra e na proximidade dos semáforos eles estão praticamente alinhados – quase sem espaço nenhum entre eles).

Estes equipamentos estão presentes em rodovias como a Presidente Dutra, porém eles têm um fundamento e organização que garantem a segurança em vez de ajudar a provocar acidentes como é o exemplo citado de Fortaleza.

Na Dutra o espaçamento permite que carros e motos possam mudar de faixa sem maiores problemas. Outra vantagem é iluminar a pista de rodagem sinalizando sua rota através do reflexo dos faróis nos olhos-de-gato embutidos nos prismas, tachões ou tartarugas.

Em Fortaleza não é assim. A excessiva proximidade prejudica motos e carros, pois pode arrebentar a cinta de aço dos pneus dos carros, desalinhar e desbalancear as rodas dos automóveis, além do que, alguns motoristas tentam mudar de faixa tentando passar entre os vãos de 50cm de espaçamento.

Para piorar ainda mais o problema, o que não se justifica, é que eles estão colocados no trecho que tem a melhor iluminação, onde se vê tudo onde a iluminação gerada pelos faróis praticamente não é percebida. Mais à frente, onde realmente seriam necessários, por ter iluminação deficiente, eles não existem de forma nenhuma – ou seja: não existem prismas entre as faixas, nem juntos demais e nem da forma que vemos na Dutra.

Recobrimento de sinalização horizontal com tinta preta

Outra ação é proibir recobrimento da sinalização horizontal com tinta preta.
Isso é o mesmo que colocar uma armadilha na banda de rodagem para motos. Por ser preto, não se vê com antecedência suficiente para desviar-se. Em dias de chuva vira um tormento, pois frear em cima delas é ‘comprar chão’. A proibição desse tipo de cobertura vai ajudar e muito a evitar acidentes.

O CONTRAN deverá baixa Resolução com diretrizes visando orientar os órgãos executivos municipais e rodoviários a utilizar sempre que possível uma pavimentação que promova a maior aderência pneu/pavimento, em vias públicas. A adoção de asfaltos misturados com borracha, além de ecologicamente corretos, é uma forma de proporcionar maior segurança e baixa manutenção.

Restrição de velocidade

Mas nem tudo são flores. Existe uma sugestão que vai de encontro ao preceito de colaborar para uma maior segurança na pilotagem. Pela proposta seria proibida a circulação de motocicletas nas vias urbanas de características expressas e de tráfego pesado e, ainda seria limitada a velocidade das motocicletas a 80% da velocidade regulamentada da via.

Seria mais ou menos o seguinte: motos muito próximas dos carros e caminhões, rodando de forma lenta. Essa sugestão precisa ser revista, pois não casa com a principal característica do veículo de duas rodas – que é mobilidade em grandes centros urbanos e facilidade para manobrar em espaços pequenos. Isso é a mesma coisa que exigir que um coelho ande no mesmo estilo de uma tartaruga.

Pela paz no trânsito

Não é demais lembrar que no Brasil, no ano de 2010, segundo relatório do DENATRAN, foram arrecadados R$ 300.278.303,98 para o Fundo Nacional de Segurança e Educação de Trânsito – FUNSET e R$ 289.693.545,51 relativos à parcela do DPVAT.

Considerando que o FUNSET representa apenas 5% do total de multas arrecadas em todo o Brasil, o total de recursos disponíveis para os órgãos executivos de trânsito chega a R$ 6 bilhões anuais que deveriam, mas que não são inteiramente destinados às ações de engenharia, fiscalização e educação de trânsito, portanto, em ações voltadas para a paz no trânsito, que a cada dia fica mais complicado.


Fonte: Motonauta / Revista Mundo Moto

sexta-feira, 27 de maio de 2011

DIFERENÇA ENTRE MOTORES


1, 2, 3 ou 4 cilindros? Afinal, qual é a diferença entre os motores de motos e qual é o mais indicado para ser usado na cidade, na estrada ou então com característica esportiva?
Muitos não sabem a diferença e acabam comprando uma moto que não se adequa ao seu real uso. Isso é mais comum do que se imagina e faz com que o motociclista novato acabe sentindo-se insatisfeito com a compra.

Mas chega de rodeios e vamos ao que interessa.

Motor Monocilíndrico

Os motores de apenas um pistão foram os primeiros a serem produzidos e equipavam bicicletas, que mais tarde vieram a se tornar motocicletas de fato.

Por terem apenas um pistão, menos peças móveis e menor dimensão, os monociclíndricos custam menos para serem produzidos.

A característica mais marcante deste tipo de propulsor é a capacidade de gerar torque em baixos giros. Essa qualidade faz do monocilíndrico o motor ideal para superar obstáculos e situações em que a força precisa estar presente desde cedo, ou melhor, quando não há espaço para “encher” o motor. O anda-e-pára dos centros urbanos e as imensas ladeiras e obstáculos no off-road são o melhor exemplo disso.

Em contrapartida, além de vibrarem mais, os motores de apenas um cilindro, por começarem a “trabalhar” mais cedo, mostrando sua força logo nos primeiros giros, também encerram o expediente mais cedo. A faixa de giro é bem mais curta que nos motores multicilíndricos, o que os tornam desconfortáveis em longas viagens.

Motor Bicilíndrico

Podendo ter os cilíndros paralelos ou dispostos em V, L ou até em Y, os motores bicilíndricos foram a segunda concepção a aparecer, poucos anos após o surgimento das motocicletas.

A vantagem deste tipo de motor em relação aos outros é ter o torque relativamente cedo e girar bem mais que os motores com um único cilindro. Por ter o máximo de seu torque localizado numa faixa média de giros – justamente a mais utilizada – ele é capaz de oferecer uma boa velocidade de cruzeiro, sem perder rotações em pequenos e médios aclives. Graças a essas características, os bicilíndricos são ideais para viajar (apesar de vibrarem de forma considerável). A prova incontestável disso é a maioria esmagadora de motos custom e big-trail equipadas com motores V2.
Outro propósito a que os motores bicilíndricos têm servido com sucesso são as competições de motovelocidade. A ótima performance, com respostas e retomadas rápidas, tem garantido à Ducati títulos tanto no mundial de Superbike quanto de MotoGP.

Motor Tricilíndrico

Apesar de ser a concepção menos conhecida e utilizada, os motores dotados de três cilindros têm cada vez mais conquistado espaço e fama. Quando optou por desenvolvê-lo e adotá-lo em suas motos, o fabricante inglês Triumph sabia bem o que fazia e qual era o potencial deste propulsor.

Os motores de três cilindros em linha são o que poderiamos chamar de “meio termo” entre os dois e o quatro cilindros. Ele é capaz de girar mais e vibrar menos que um bicilíndrico e, ao mesmo tempo, ser mais compacto e ter o torque disponível bem antes que um motor tetracilíndrico. Dessa maneira, por funcionar bem em médios e altos giros, ele tem uma faixa de utilização bem ampla e uma entrega de potência mais linear, rendendo bem em aceleração, retomada e velocidade.

Por estes motivos, os tricilíndricos são os preferidos por quem busca caráter divertido e também esportivo em uma moto. Do mesmo jeito que podem fazer uma moto empinar com extrema facilidade, também podem levá-la a respeitáveis velocidades.

Motor Tetracilíndrico

Os motores com quatro cilindros geralmente são maiores, mais complexos e também mais caros. Sua principal característica, e qualidade, é o alto desempenho que eles geram.

No entanto, a potência elevada é conseguida apenas em altas rotações, o que torna os quatro cilindros fracos e “preguiçosos” em baixos giros. O fato de acordarem apenas na transição das rotações médias para as altas deixa claro a indisposição deste tipo de motor em rodar no trânsito – principalmente levando garupa – exigindo constantes mudanças de marcha para mantê-los “acessos”.

Dessa maneira, usufruir do verdadeiro potencial que este tipo de motor pode oferecer fica restrito a rodovias, a pistas e, no caso das superesportivas, a autódromos velozes.
Por apresentarem vibração mínima e conseguirem manter altas velocidades médias, as motos de quatro cilindros oferecem outra apreciável qualidade: são ótimas opções para quem gosta de viajar.


Fonte: Revista MotoMax edição 29

quinta-feira, 26 de maio de 2011

FIQUE ATENTO AO TROCAR OS FARÓIS DA MOTO


Especialista alerta para os problemas em caso de substituição incorreta

É comum encontrar motociclistas que substituem a lâmpada de seu veículo de 35W ou 55W por uma de 100W, com o intuito de criar mais luz. Contudo, o coordenador de desenvolvimento da Nino Faróis, Lázaro Moraes, diz que, na verdade, os condutores têm uma falsa impressão de mais luminosidade. Ele explica que a intensidade da radiação da luz gerada pela lâmpada não é medida por Watt e sim em Lúmen, que quantifica o alcance da luminosidade emitida.

Moraes diz que por conta disso, quando o condutor troca a lâmpada ele não duplica a luz e sim quadruplica o ofuscamento, já que a luz se espalha pela via e prejudica a visibilidade dele e dos demais motoristas e motociclistas. “Além disso, o uso incorreto da lâmpada pode ocasionar o fosqueamento do refletor, além de danos mais severos como o superaquecimento do conjunto óptico, que provoca o derretimento do mesmo ou ainda um curto circuito na parte elétrica do veículo”, alerta.

Por isso, ele recomenda sempre utilizar peças indicadas pelos fabricantes dos veículos para manter a qualidade da iluminação sem causar maiores danos. “Substituir 55W por 100W, por exemplo, nem sempre é mais em conta, pois os riscos de danos ao equipamento geram um prejuízo ainda maior”, completa.

Além disso, Moraes indica a manter os faróis sempre regulados. “Tão importante quanto ver é ser visto, e o farol desregulado, além de não cumprir o papel, atrapalha a visão do piloto no sentido oposto ou mesmo no espelho retrovisor de quem estiver à frente”, finaliza.



Fonte: Jornal MotoVrum com autorização para rockriders.com.br

quarta-feira, 25 de maio de 2011

GARRAFA PARA SE TRANSPORTAR GASOLINA


Esse produto não pode faltar em suas viagens longas de moto

Em viagens de moto de longa distância, nunca sabemos se vamos ou não encontrar um posto de gasolina, isso sem contar que existem postos de abastecimento que falta gasolina.

Rock Riders conheceu a Garrafa de transporte de combustível Primus, feita de alumínio, super resistente e sem o risco de vazamento de combustível. O produto comporta 1 litro de combustível para transporte. Muito melhor do que usar garrafas Pets ou outros meios que não são seguros, embora muito utilizado por muitos de nós. " É recomendado esse produto para o transporte seguro de gasolina por longas viagens, já transportei gasolina com as garrafas Primus por mais de 5000km", afirma Policarpo Jr do Rock Riders.

Para conhecer e adquirir o produto, acesse o site Arco e Flecha - www.arcoeflecha.com.br





Fonte: www.rockriders.com.br

terça-feira, 24 de maio de 2011

PIPOCO DO ESCAPAMENTO


Muitos motociclistas (e motoqueiros) se divertem “estourando” seus escapamentos, dando o chamado “pipoco”. A prática é comum e acontece quando desligamos a chave da moto e ligamos novamente. Poucos sabem o porque disto e menos pessoas ainda sabem o quanto esta “diversão” pode ser prejudicial a moto.

Quando o motor está em funcionamento, o movimento do pistão faz com que seja “sugado” para a câmara de combustão a mistura fresca, esta mistura é detonada pela faísca da vela de ignição. Ao funcionar o motor e desligar a chave ou o stop ignition, acontece que a vela não envia mais faísca, mas o motor ainda está girando, este movimento do motor resulta em um acumulo de mistura fresca na camâra de combustão e também no escapamento.

É nesta hora que se liga novamente a chave ou o stop ignition, e a vela retorna a soltar faísca queimando o excesso de mistura fresca que está acumulada, com isso ocorre uma explosão grande.

Esta prática estraga o pistão, as válvulas de escape e o próprio escapamento que pode sofrer rupturas em suas paredes. Mas não para por ai, todo o sistema do motor sofre um abalo, podendo gerar um desgaste prematuro do mesmo. Por isto, pense duas vezes antes de se divertir com esta nada engraçada brincadeira.


Fonte: Site Motokando

sábado, 21 de maio de 2011

MUITO ALÉM DA ALVORADA


Há um certo estranhamento toda vez que pegamos a estrada. Afinal porque viajamos? Qual a nossa necessidade? O que realmente nos impulsiona?

Nada mais injusto que questionar a um motociclista porque enfrentamos tanto "desconforto"? O próprio conceito de conforto é variável. Conforto transcende simplesmente uma cabine refrigerada, música em sistemas de dvd multimídia e toda a parafernália de segurança passiva e ativa de um automóvel se quisermos comparar friamente os dois meios de transporte mais individuais. Cabe os parênteses que viagens em ônibus coletivo podem ser muito interessantes quando se está em um grupo animado.

Mas voltando a palavra conforto, muitos de nós motociclistas afirmarão categoricamente que o cheiro do asfalto, da poeira, do mato em volta, o calor, o frio, a chuva, mosquitos, besouros e toda a sorte de estímulos que recebemos diretamente no peito (e na fuça para os adeptos do capacete aberto) é incrivelmente confortável.

Mas ao diabo, como? Pegunta o incauto leitor. Bem, isso tem haver com a experiência, o ser humano é um ser que precisa experimentar para desenvolver, para sentir-se vivo. Nosso cérebro se alimenta de estímulos e sensações. Quanto mais, mais o cérebro se desenvolve e isso quem diz são os textos científicos, não este humilde cronista. Portanto a experiência é o conforto.

Assim nada mais confortável que tomar um banho de lama daquele maldito caminhão a frente porque ainda não houve janela para ultrapassá-lo. Nada mais confortável que sentir a neblina gelada até os seus ossos enquanto tenta dissernir o trajeto no meio do branco insólito. Nada mais confortável que dividir os infortúnios, desaventuras e sim as bonanças de cada viajem realizada com os amigos.

No final, usando a propaganda de certo sabão em pó, a vida é para ser vivida e as estradas para serem enfrentadas. Para toda a sujeira e até estrume de vaca que vier a te atingir, basta um bom banho.

Este fim de semana, após longo hiato, fiz uma curta viagem de Mariana a Bhz na sexta a noite e depois retornei no domingo pela manhã. A mesma estrada, a mesma distância, porém o simples fato de ir num sentido e depois ao contrário e o próprio horário (a ida a noite e o retorno logo pela manhã) trouxeram conforto extraordinário e experiências complexas. Não teria vivido tão intensamente a viagem se estivesse em outro meio de transporte mais "confortável". Lembro até de dormir no banco de carro ao estar de passageiro e perder a paisagem. Mas de moto sempre podemos ver o pôr do sol ou a alvorada e muito além.

Mas porque realmente pegamos a estrada? Nenhum motociclista será capaz de explicar com palavras (eu bem que me esforcei aqui), porém venha conosco e veja com seus próprios olhos.



Gustavo Fantini
Clã do Gallo Preto - DACS

ANDAR DE MOTO NA CALÇADA É CONTRA A LEI?


Pode se estiver desligada, senão é multa na certa! Quem garante é o Denatran – Departamento Nacional de Trânsito, acabando com uma polêmica ao se posicionar sobre o artigo 193 do CTB –
Código de Trânsito Brasileiro, que diz o seguinte:

“TRANSITAR COM VEÍCULO EM CALÇADAS, PASSARELAS, CICLOVIAS, CICLOFAIXAS, ILHAS, REFÚGIOS, AJARDINAMENTOS, CANTEIROS CENTRAIS E DIVISORES DE PISTA DE ROLAMENTO, ACOSTAMENTO, MARCAS DE CANALIZAÇÃO, GRAMADOS E JARDINS PÚBLICOS”.
INFRAÇÃO: GRAVISSIMA, PENALIZADA COM MULTA DE R$ 574,00 (QUINHENTOS E SETENTA E QUATRO REAIS).

A polêmica se instalava quando o motociclista passava por uma dessas situações empurrando a moto desligada. “Estava faltando entendimento entre Polícia Militar, que normalmente não aplicava multa, e os Agentes da CET – Companhia de Engenharia de Tráfego, que multavam todo mundo. Agora já temos como saber exatamente como agir”, afirma Lucas Pimentel, presidente da ABRAM – Associação Brasileira dos Motociclistas.

Em consulta ao Denatran, a entidade liderada por Lucas conseguiu uma resposta que afirma:
“…PARA CARACTERIZAÇÃO DA INFRAÇÃO DESCRITA NO ART. 193 DO CTB, O CONDUTOR DA MOTOCICLETA DEVE ESTAR MONTADO”
Então fique atento, pois embora não seja recomendado andar por essas vias, caso um dia seja necessário, desligue a máquina, desça e empurre a moto.


Fonte: www.duasrodas.blog.br

quinta-feira, 19 de maio de 2011

NOSSA SAGA

No ultimo dia 7 de maio nós leões recifenses realizamos uma das viagens mais aguardada do ano assim como foi no ano anterior “2010” partimos para a monumental Paulo Afonso – BA, como a algum tempo vínhamos planejando saímos da Veneza brasileira “Recife” por volta das 3:00hs da madrugada, confesso que foi difícil acordar a essa hora, mais confesso mais ainda que contei os segundos pra estar com a raça reunida e a moto já estava prontinha desde cedo me aguardando pra dar partida numa histórica passagem para nosso clube aqui em Recife, com algumas surpresas guardada na bagagem levamos nosso clube para a estrada num frio imenso já em recife e a cada cidade que íamos ultrapassando na estrada o frio aumentava a sensação de liberdade a sintonia perfeita entre nós a maquina e a natureza eram uma sintonia só, alguns de nós não tinha ainda sentido essa sensação de estrada na madrugada a estrada só nossa.

Enfim chegamos em nosso primeiro destino a Cidade de Bezerros paramos pra se alimentarmos mais como o nosso ritmo era frenético chegamos muito cedo então informamos aos nossos irmãos que estava vindo depois de nós que iríamos amanhecer na estrada e tomaríamos café em são Caetano onde já chegamos com o dia nascendo timidamente entre uma das paisagens mais bonita vista por nós que foi a neblina que tomou conta das serras e da cidade encobrindo o sol e deixando ele com um efeito muito parecido com a lua, paramos no posto de combustível e aproveitamos pra nos aquecer com um bom café quentinho pois o frio estava muito grande ao ponto de nossas luvas e jaquetas ficarem molhadas, logo depois de um bom café da manhã seguimos para a próxima cidade programada Lajedo, a pista ótima rapidinho chegamos nem deu tempo de se acomodar direito na moto abastecemos rapidinho seguimos caminho e na estrada já reformada ótima por sinal vimos paisagens lindas que sentimos perfeitamente que homem e natureza podem viver harmonicamente mais imprevistos acontecem e fazem parte de toda e qualquer viagem e conosco não foi diferente o então convidado Wagner teve alguns probleminhas com sua moto antes de chegarmos a cidade de Garanhuns e contou com toda cooperação de nós irmãos leões recifenses para sanar o seu problema e conseguimos chegar a Garanhuns logo depois de alguns minutos parados na estrada mais em Garanhuns a moto dele novamente apresentou defeito e foi solucionado pelo nosso até então próspero Fábio que levou um verdadeiro arsenal de ferramentas na moto, deixando nosso magayver com inveja no bom sentido claro. Então seguimos até nossa próxima parada Iati descemos a serra linda muito linda a estrada nos presenteava com alguns buracos mais nada grave chegamos em Iati e já deu pra sentir um pouco a mudança de clima mais não teve mudança alguma no nosso espírito e seguimos pra ultima parada antes do destino final chegamos logo a frente a cidade de Águas Belas e descançamos e seguimos em frente aí sim a história e toda magia sentida ano passado pelos já veteranos o clube fez sentido para os novatos e viram que tudo o que falamos durante um ano inteirinho era pouco pra sensação que sentiram na trajetória que tomamos onde curtimos tudo que tínhamos direito na estrada.


E depois de mais de 1 hora de reta na estrada avistamos aquele imenso paredão de pedras no meio do sertão daquela vegetação baixa típica daquela região uma enorme construção onde ficou confirmada toda e qualquer dúvida de que somos capazes de quase tudo no mundo, aí amigos a euforia foi grande e nossas meninas “motos” roncaram mais fortes enchendo os seus pulmões de energia e der repente chegamos aquele paraíso avistado de longe e tão almejado por nós, aquele grande volume de água verdinha lá em baixo passando suave por alguns instantes não ouvíamos barulhos o silencio tomou conta de nosso grupo e aí senti e acho que todos presentes sentiram também, a presença de Deus do nosso lado pois o que sentimos ali não existe ainda como descrevê-lo mais foi uma paz imensa e a sensação de que somos meros mortais e Só Deus é capaz daquilo tudo que vimos, sentimos e passamos nessa bela jornada.


Enfim nos acomodamos na bela Paulo Afonso e fomos dar uma volta na cidade apresentá-la aos novos leões que estavam por nascer naquela noite especial as margens do rio São Francisco, a noite chegou os outros leões chegaram vindos de Recife, João Pessoa e Aracajú para serem testemunhas de nossa grandeza e fomos para a noite especial curtimos o evento a festa enorme que a cidade preparou para nós e a meia noite como manda a nossa tradição nasci mais um leão recifense onde recebe de nós seu novo couro onde levará por toda sua vida o orgulho e a honra de ser um KCLA-Recife-PE, a festa foi enorme e a comemoração de todos foi algo que não nos surpreendeu mais sim surpreendeu quem estava a nossa volta e a quem nunca tinha passado por aquele momento antes, em seguida nasce mais um filhote em nossa família Wagner Carametade que fez faz e fará por onde merecer a promoção a próspero a muito tempo aguardada por nós e principalmente por ele que teve que ter muita perseverança demonstrando total incorporação ao clube que lhe acolhe como um filho não ficando abaixo a euforia de todos e a felicidade que víamos nos olhos de todos os leões presentes na chegada de 2 irmãos que tanto queremos ao nosso lado no dia a dia do clube. Então depois da cerimônia fomos curtir a festa com todos e depois dormir descansar para nossa jornada de volta para nossos lares.



Saímos cedinho como tínhamos programado e voltamos para a capital do nordeste felizes e em paz com nossas vidas, deixamos aqui o total parabéns ao Fábio e ao Wagner pela merecida conquista e que continuemos fortes e cada dia mais unidos pois vocês dois são parte de nós.




Vida longa a nós, meros mortais!
Deixo aqui registrado o agradecimento a todos envolvidos na viagem por onde passamos e claro a Deus por nos permitir um belo final de semana com certeza inesquecível.

PRATICANDO O CONTRA ESFORÇO EM VIAGENS DE MOTO


Uma forma eficaz de reduzir o desgaste do corpo em viagens longas é aplicar algumas técnicas que facilitam a condução da motocicleta e tornam a pilotagem mais segura. Uma dessas técnicas é o contra esterço. Com ele, a moto faz a curva de forma mais precisa, mantém a velocidade e nosso corpo utiliza um mínimo de força na manobra.

O contra esterço ocorre como reação da moto ao efeito giroscópico das rodas, que surge em velocidades superiores a 35 km/h e se torna mais intenso quanto maior for a velocidade. Ele ocorre porque a roda dianteira sai do alinhamento com a roda traseira e, na busca de retomar o equilíbrio, a moto gira no sentido contrário, forçando o alinhamento.

Tá complicado? Não se preocupe. Não precisa entender física para que a técnica funcione.

Em velocidades baixas, pilotamos girando o guidão para a direção onde desejamos ir, mas em velocidades mais altas, ao utlizar o contra esterço, fazemos o contrário, giramos o guidão para o lado oposto ao que queremos ir. Com isto, a moto se inclina para o lado interno da curva, sozinha. Ou seja, nós giramos o guidão para o lado "errado" da curva, para que a moto vá para o lado "certo".

Este efeito pode ser observado com a moto parada: com ela na vertical, vire o guidão para um lado até o batente. Ela tenta "cair" para o lado contrário. O mesmo vale para qualquer velocidade. A diferença é que, quanto mais rápido a moto estiver, maior vai ser a intensidade do contra-esterço e a moto fará a curva mais "no chão".

O contra esterço pode ser aplicado para vários objetivos:


- Desviar a trajetória;

- Direcionar a moto na curva;

- Recolocar a moto de volta na posição vertical após a curva;

- Corrigir derrapagem de traseira;

- Recuperar a trajetória na curva.



Fonte: www.viagemdemoto.com e www.rockriders.com.br

quarta-feira, 18 de maio de 2011

PREVINIR PARA NÃO REMEDIAR


Chuva sempre requer uma pilotagem mais segura e o dobro de cuidado. Mas isso é conselho antigo, outros itens também devem receber igual ou maior atenção quando um aguaceiro começa a se formar no horizonte.

Tomás André Santos é consultor em integração de sistemas contábeis, especialista em limpeza e conservação de motocicleta, com mais de 4000 lavagens, e motociclista há mais de 35 anos, enumera alguns itens a serem seguidos.


O início da chuva

Seja fraco ou forte, o início da chuva é o momento mais crítico. Na pista, assim que começa a chover, formam-se misturas de água com resíduos de óleo, combustível e sujeira, que normalmente acabam pingando dos veículos. Essas misturas formam combinações muito perigosas e escorregadias, que comprometem totalmente a aderência dos pneus com o solo, que só será “lavada” pela própria chuva após alguns minutos de dilúvio.


Tome rapidamente suas decisões

É comum quando a chuva começa repensarmos nossa rota, muitas vezes optamos por não continuar com o mesmo trajeto. Decida-se e redefina rapidamente seus objetivos, não fique na dúvida, pois ela poderá gerar uma ansiedade prejudicial às nossas decisões de pilotagem.


Freios e pneus

Cuidado, pois o sistema de freios fica parcialmente comprometido. Existe uma boa redução da eficiência dos componentes do freio com a umidade. Por causa da água, os pneus também perdem parte de sua aderência.


Adversidades

Além dos fatores técnicos e mecânicos, a chuva gera outras condições adversas. Procure não fazer manobras ou freadas bruscas, pois o risco de derrapagem é grande. Se você sentir que a motocicleta está “dançando” um pouco na pista, diminua a velocidade, ela deverá ganhar peso e os pneus voltarão a tocar o solo com mais firmeza.


Visibilidade

Com chuva, procure pilotar de forma bem “burocrática”, ou seja, ande somente na frente e na traseira dos carros, pois dessa forma você se tornará mais visível. Lembre-se que os motoristas, por causa da cortina de água da chuva e dos vidros embaçados, também estarão com dificuldades de visão. Mantenha o farol na “luz alta” o tempo todo, isso irá melhorar um pouco sua visão, e os outros veículos também terão uma boa visibilidade da sua motocicleta. Se estiver em movimento, não ligue o pisca-alerta, esse tipo de iluminação só deve ser acionado se a moto estiver parada.


Alternância entre locais secos e molhados

Um problema muito comum, mas pouco observado e identificado pela maioria dos motociclistas é a alternância entre locais secos e molhados. Fator que ocorre em virtude dos viadutos, das árvores e de marquises avançadas. Esse fenômeno gera uma deficiência da pilotagem. Instintivamente, o piloto acredita que se encontra em um piso com determinada característica, e sem que ele perceba, esse padrão de umidade muda bruscamente e compromete toda a segurança.


Perigos escondidos

Outro problema muito comum em dias de chuvas intensas é que em determinados locais a água sobe mais que o nível do solo e acaba escondendo grandes buracos, que são verdadeiras armadilhas para as motocicletas. Para evitar esse problema, procure sempre transitar pelo local onde a maioria dos veículos e motocicletas está passando.


Capacete e viseira


Na chuva, é necessário abaixar totalmente a viseira, o que normalmente poderá embaçar. Mantenha abertas todas as entradas de ar de seu capacete. Esse é um dos motivos que justificam a utilização de equipamento de boa qualidade e com a viseira totalmente limpa e tratada com produtos antiembaçantes.


Faixas brancas de sinalização

Um cuidado redobrado deve-se ter com as famosas faixas brancas na pista de sinalização de trânsito. Sem chuva, elas já derrubam muitos motociclistas, com temporais é praticamente impossível se manter sobre elas. Em hipótese alguma transite em alta velocidade no mesmo sentido dessas faixas, em especial nas curvas. Procure sempre cruzá-las, que é mais seguro.

Conservação e qualidade dos pneus

As chuvas são um daqueles momentos que percebemos a verdadeira importância de se adquirir pneus de boa qualidade, e também de não utilizar pneus que já atingiram seu desgaste total. Cuidado também com alguns pneus que são normalmente comercializados como “pneus de chuva”, pois na realidade não são. Estes irão dar uma falsa sensação de segurança.


Não cometa imprudências


Ninguém pode garantir uma conduta segura debaixo de chuva. Existem muitas variáveis a serem analisadas, como o tipo de motocicleta, o piso, a quantidade de água, as condições locais, a forma de condução, entre outras. Se você perceber que sua guerreira não responde perfeitamente aos seus comandos ou se sente inseguro, não pense duas vezes, pare imediatamente, ligue o pisca-alerta, e aguarde a situação do tempo melhorar.





Texto: Tomás André Santos – tasmotos


Fonte: www.gridmotors.blog.br

terça-feira, 17 de maio de 2011

MANIFESTAR É DIREITO DE TODO CIDADÃO!

Foi no último dia 14 de maio do decorrente ano que nos reunimos próximo a Dafra para mostrarmos a sociedade a falta de consideração e respeito da montadora com seus consumidores, uma verdadeira falta de compromisso com a segurança dos seus clientes, e foi realmente com o intuito de informar e manifestar a angustia de alguns proprietários de Kansas 150cc da montadora Dafra que Laércio Lobo, Luciano Hell Boy, Ninfa Lobo, Marcelo coxinha, Netinho Ratão, Roberto Farias e outros amigos se fizeram presentes próximo a loja da Dafra na Av. João Ribeiro no centro de Aracajú-Se para mostrar o acontecido e a angústia. o rompimento e a fragilidade dos quadros das motos Kansas 150cc realmente é verdade e não tem qualidade.

Estamos a caminho de uma única busca a do cumprimento dos nossos direitos, e como a sociedade não esta acostumada com o cumprimento dos seus direitos, eles "as empresas" não estão nem um pouco preocupados com a qualidade dos produtos que nos fornecem e sim como sempre foi desde o inicio visam apenas o LUCRO. Então apartir deste momento quebramos um paradigma mostrando que a união, respeito e principalmente coragem as coisas realmente funcionam e não precisa violência, tudo pode ser resolvido com atitude.

Parabéns KCLA-SE pela atitude, somos nordestinos e mostramos o porque. e aqueles que infelizmente tem rabo preso por algum motivo e não tem atitude ou por alguns benefícios não queiram envolver-se, eu realmente lamento muito apesar de serem beneficiados do mesmo jeito, mais com coragem e atitude.

Coragem e atitude são palavrs que nunca faram parte de suas vidas!


VIDA LONGA AO KCLA!!!!!!!


BY HELL BOY - DIRETOR SOCIAL (KCLA/SE)

segunda-feira, 16 de maio de 2011

VOCÊ SABIA QUE EXISTE UMA ROUPA PARA CADA TIPO DE MOTOCICLISTA!



Dicas do motociclista Cézar Fuchs da Tacna...

As roupas especiais para motociclistas variam de acordo com a posição do motociclista e a velocidade utilizada para andar de moto.

A TACNA confecciona roupas para racing (esportivas), street, naked, big-trail, custom e personalizadas.


As Racing (esportivas), pela posição de pilotagem (o piloto fica praticamente deitado sobre o tanque de combustível, com o tronco inclinado para a frente e os pés para trás), são menos confortáveis para utilização em vias urbanas, sendo mais indicadas para condução em rodovias/autopistas e requerem alta proteção.


A Street é a moto classificada como motos para asfalto (categoria on-off), geralmente de média a alta cilindradas, bom desempenho, contam com segurança e conforto. Com essas características, são bastante utilizadas para turismo, lazer e uso urbano além de utilitárias. A posição de pilotagem é sentada, sem inclinação, banco para garupa mais largo , requer roupa com proteção de média a alta dependendo da cilindrada.


As Naked ("nuas"), são motos que têm bom desempenho (algumas de alta cilindrada) em relação ao motor e conjunto mecânico, mas modificadas para permitir uma posição de pilotagem menos deitado, e mais sentado, melhorando o conforto para condução em vias urbanas, com guidão mais alto do que nas esportivas, porém não possuem carenagem . Com faróis redondos e pneus esportivos, possuem design misto entre motos de passeio e motos esportivas. geralmente sem a bolha frontal, requer roupa com proteção média.


As Big Trail, motos de uso misto para viagens longas que incluem trechos de off-road. São mais confortáveis e mais pesadas, com pneus de uso misto e tanques de combustível que chegam a 40 litros para permitir boa autonomia em trechos longos em que não é possível o reabastecimento. Normalmente usam roupas de proteção leve, com regulagens.


As Custom são motos estradeiras, preferidas por um público mais tradicional. Não priorizam a velocidade e são mais voltadas ao conforto, mantendo a altura do banco baixo, pedaleiras avançadas, tanque grande em posição paralela ao chão de forma a proporcionar uma posição confortavel para pilotagem. São muito confortáveis para viagens longas, seja sozinho ou acompanhado. O piloto fica recostado para trás, com os pés para a frente, com as costas geralmente apoiadas em encostos. usam roupas mais tradicionais, normalmente com pouquissima proteção.






domingo, 15 de maio de 2011

TIPOS DE MOTOCICLISTAS NO MOTOCLUBE


O CONVIDADO


É aquele motociclista que não pertence a nenhum motoclube, geralmente vem ao motoclube convidado por algum membro, muitas vezes tem pouca noção do que é um motoclube e como se anda de moto em grupo, poderá até viajar com o motoclube sendo que os membros efetivos vão lhe dar a orientação necessária de como o grupo se movimenta em viajens, e serão responsáveis por sua conduta durante o trajeto. Não usa o brazão do motoclube e futuramente poderá fazer parte do grupo como próspero.



O PRÓSPERO


Já o próspero é o motociclista que está prestes a fazer parte do motoclube, já tem a orientação necessária para viajar em grupo, está sendo analizado sua postura, educação e convivio com os membros do motoclube, terá que participar das reuniões do grupo e realizar algumas viajens, não usa o brazão do motoclube mas usa o nome de próspero no colete, seu próximo passo é tornar-se membro.



MEMBRO


O membro já é o motociclista efetivo do motoclube, participara das reuniões e votações de varios assuntos relacionados ao grupo, já possui o DNA do motoclube e poderá até a ter cargo de diretoria, usa agora o brazão e é responsável por zelar e guardar o nome do motoclube, deixa de ser apenas uma pessoa e sim é visto como membro do motoclube, seus atos e atitudes tanto na estrada como nos eventos que participará terá repercursão no motoclube a que pertence, terá participação mais ativa nas reuniões do grupo e receberá missões a cumprir em prol do motoclube quando houver necessidade, honra e se orgulha do brazão que carrega e terá que seguir o estatuto do motoclube.





TEXTO: Valdeci von mulhen TABORDA, membro do KANSAS CLUBE LEÕES DO ASFALTO / RECIFE-PE.

sábado, 14 de maio de 2011

ESPÍRITO MOTOCICLÍSTICO





Desde adolescente ouço esse tema, lema como queiram...
Mas como definir?

Piloto motos a “quase” 20 anos, é verdade, já sou uma balzaquiana...
Nessa longa estrada e porque não dizer aventura, deparei-me com gente de toda a espécie, motoqueiro, monstro-queiro, motociclista, moto-turista, motoboy, não importa o adjetivo para denominar o amor que se tem pelas duas rodas, esse é igual para todos, ao menos era o que eu pensava até pouco tempo atrás, mas as opiniões mudam...

Antigamente as motos tinham baixa cilindrada, não havia moto grande importada, e ter uma 125 cc já era fato de orgulho, para o dono.
Lembro-me que na época da inexistência de Lei que obrigasse o motociclista fazer uso do capacete, paráva-mos no farol e com um gesto simples, mas peculiar, cumprimentávamos uns aos outros com um balançar de cabeça humilde, e quando na rua, ao cruzar com outra moto, tínhamos o hábito de buzinar e inclinar a cabeça fazendo um cumprimento que era quase um aperto de mão...

De lá para cá muita coisa mudou, vieram as motos maiores, 350, 450, 600, 900, RR, R1, ZX, 1200 e com elas, novos proprietários de motocicletas e novas visões de mundo.
Criaram-se Sites, Blogs, Irmandades, Moto Clubes, Fóruns, e foram então se dividindo os “donos” de motos pelo poder do cifrão...
Aos poucos o Espírito Motociclístico foi sendo esquecido, dando lugar aos interesses individuais...
Sem querer generalizar, acredito que ainda persiste nos corações daqueles que de fato amam o motociclismo como um Ideal, não só de aventura mas de liberdade!

Todavia o espírito Motociclístico, aquele que se tinha antigamente, de amizade, companheirismo, família, fraternidade, confraternização, foi perdendo terreno nos corações de alguns...
Pois é, conheci muita gente boa nesse meio, gente que como eu respeita e é respeitado, não pela sua cor, conta bancária, estado civil, religião, nem pelo tamanho da cilindrada da moto, tão pouco por outros interesses menos nobres...
Mas as coisas nem sempre são como esperamos que devam ser, justas!

Percebo que tem gente que anda de moto, viaja junto, senta no boteco pra beber junto, joga conversa fora, conta piada, brinca, participa de fóruns, moto clubes, mas na verdade NÃO SÃO MOTOCICLISTAS! Apenas andam de moto...
Existe uma diferença grande em ser motociclista e em apenas andar de moto.
Até mesmo alguém que de repente está sem moto momentaneamente por alguma situação temporária é mais motociclista que muitos que se dizem por aí sendo um!

O Espírito Motociclístico não tem alter-ego! Não é orgulhoso, melindrado...
Tem gente que senta na moto, sai por aí empinando bandeiras, mas na verdade, sequer sabe o que de fato é ser um MOTOCICLISTA!
Tem gente que só anda de moto, e andar de moto não é ser Motociclista! Andar de moto, qualquer um anda! Agora ter o espírito de amizade, fraternidade, honestidade, idoneidade, companheirismo, respeito, isso é privilégio de poucos...

Eu aprendi e aprendo todo dia, que é melhor fazer papel de tolo do que fazer papel de esperto! Já dizia meu velho e sabido pai:

“A esperteza quando é muita, vem e come o dono!”

E assim é com as amizades, tem gente que não sabe valorizar uma amizade sincera, possivelmente até pode subjugá-la ingênua, mas na verdade, esses que assim se comportam, são aqueles que só sabem andar de moto... Não são de fato MOTOCICLISTAS!

Tão pouco sabem diferenciar o quê de como, e se questionados sobre isso, provavelmente vão tergiversar!

Espírito Motociclístico para eles é tão somente ter moto e acelerar, pena que em verdade, não sairão do lugar comum...


(Crônica de Márcia Cristina Lio Magalhães)

sexta-feira, 13 de maio de 2011

VOCÊ SABE ANDAR DE GARUPA?



Depois que comecei a andar de moto descobri duas coisas, a primeira era que muita gente não sabe andar de garupa, e a segunda era que eu mesmo não sabia. O relacionamento piloto/garupa chega a ser quase uma arte.

Para andar na garupa é necessário atenção e sincronia com o piloto, isso é muito importante para a segurança pois, um garupa desatento ou que não tenha um comportamento adequado, pode causar um acidente levando ambos ao chão.



Questão de Segurança

Para começar, as roupas utilizadas pelo garupa devem ser adequadas, como calça e casaco jeans ou de couro, capacete decente e, se possível, luvas. E evitar bolsas grandes e penduricalhos, como longos cachecóis.

Botas ou calçados fechados são fundamentais, mas às vezes dá trabalho convencer as mulheres de sua importância – não se renda: ou é assim ou ela vai de ônibus. Nas quedas, mãos e pés sempre se machucam.

O garupa deve subir na moto como se estivesse montando um cavalo: apóia um dos pés sobre uma das pedaleiras, passa a perna sobre o banco, apóia o outro pé sobre a pedeleira do lado de lá e ajeita-se até encontrar uma posição inicialmente confortável.

Para este mesmo momento é bom alertar que nunca se deve subir na moto sem avisar o piloto, ainda mais sobre pisos escorregadios ou irregulares. O ideal é avisar: “subindo pela direita”, por exemplo.

Caso a moto não tenha sissy-bar, o ideal é que ele mantenha o corpo ereto ou, no máximo, incline-se levemente para a frente (nunca para trás). Pode segurar nas alças traseiras ou no piloto, mas prestando atenção para não enforcá-lo e não apoiar seu peso sobre ele – o que atrapalhará a pilotagem.

Nas freadas e arrancadas, deve segurar-se nas alças (e não no condutor) ou compensar o desequilíbrio momentâneo com leves inclinações do corpo. Nas motos com sissy-bar, basta ao garupa encostar-se ali e manter os braços cruzados ou apoiados sobre os joelhos.


Cuidados nas curvas

Nas curvas, o garupa não deve ficar achando que vai cair a todo instante e com isso, instintivamente, inclinar-se para o lado contrário. Isso desequilibra a moto e atrapalha o piloto. O ideal é que fique relaxado sobre o banco – garupas “duros“ que nem uma pilha de tijolos tendem a fazer a moto rebolar nas curvas.


O garupa deve evitar ao máximo fazer movimentos bruscos – e quanto menor a moto, mais esses movimentos a desestabilizam. Em altas velocidades, se possível, o garupa deve ficar mais próximo do piloto. Isso centraliza o peso sobre o banco e reduz as turbulências causadas pelo vento.


Viagens noturnas

Nas viagens noturnas muitos garupas, tomados pelo tédio, tendem a dormir (não é brincadeira, é sério). Nesse caso é bom dar uma parada e tomar um café forte para se manter acordado. Outra boa dica é dar ao garupa algo para mastigar: dificilmente alguém adormece mascando um chiclete, por exemplo.

Em viagens aliás, é bom que o garupa evite, também, ficar olhando para o velocímetro, por cima do ombro do piloto – e, mais ainda, reclamar da velocidade através de cutucões, joelhadas laterais etc. Às vezes é difícil, mas ajuda.

Chegou? Ótimo, mas o garupa só desce da moto depois de avisar ao piloto (mesmo procedimento de “embarque”). E enquanto o piloto estiver manobrando a moto, o passageiro jamais deve tirar os pés das pedaleiras. Por fim, cabe ao garupa carregar os capacetes e oferecer um café ao heróico piloto que lhe levou para passear.







Fonte: www.motorpasion.com.br

quarta-feira, 11 de maio de 2011

A ARTE DE PILOTAR EM BAIXA VELOCIDADE



(texto publicado originalmente na HOG Magazine, ISSUE 22 - January-2011, “Taking it Slow – the fine art of riding a big bike at low speeds”. Tradução livre de Carlos Gityn Hochberg).

Muitos de nós já vimos aqueles vídeos de policiais norte-americanos, em Electra Glides, fazendo manobras no meio de cones, em competições muito apreciadas lá em cima. Estas competições são levadas muito a sério e realmente têm uma plástica toda própria. Aqui no Brasil damos pouquíssima atenção a este conjunto de técnicas e, paradoxalmente, nós, que pilotamos motos pesadas, dificilmente nos preocupamos com elas.

Sempre vemos gente “andando” com a moto na hora de manobrar (os americanos chamam isto de “duckwalking”, ou “andar como um pato”, que é uma imagem bem fiel disto). Além da falta de elegância, há o indubitável atestado de incompetência ao pilotar a moto. Um amigo meu riu quando eu disse que iria fazer o curso de baixa velocidade: “Você vai pagar só pra andar devagarinho?” Pior que a ignorância é a ignorância da ignorância…

Pilotar uma moto pesada em baixa velocidade e fazendo curvas é difícil. Há toda uma técnica envolvida, e não é pouca. E conhecer estas técnicas é importante, mesmo que seja somente para nos salvar do vexame de derrubar nossos “caminhões” a 5 km/h, normalmente na frente de uma grande platéia. Pilotar devagar e em linha reta não é a parte mais difícil. Pilotar em baixa e, ao mesmo tempo, fazendo curvas é que traz um monte de emoção à tona. Com a técnica própria, paciência e treino, podemos, em pouco tempo, fazer a maioria das manobras do pessoal que participa dos concursos lá fora.

Assista e aprenda

Assistir aos vídeos dos policiais americanos naquelas exibições/competições é bem instrutivo. O pessoal é “profissa”. Há diversos vídeos destes no Youtube, por exemplo, e dá pra ver como os caras usam o corpo nas manobras. Em baixas velocidades, eles “deitam” a moto para dentro da curva e o corpo para fora dela. Desta maneira, eles equilibram o conjunto e permitem que a moto deite mais e, em conseqüência, as curvas podem ser feitas mais “fechadas”, sem que o conjunto tombe.

Observe, também, que eles sempre viram a cabeça para onde querem que a moto vá. Isto é importantíssimo em baixas velocidades.


Diminua, olhe, empurre e acelere

Nos cursos Rider’s Edge e outros oficiais da MSF (Motorcycle Safety Foundation – é uma fundação que estuda o assunto de segurança em pilotagem de motos e desenvolve curso, material didático, etc. para motociclistas e motoristas), é ensinada a técnica do “diminua, olhe, empurre e acelere” para se fazer curvas. Em curvas de baixa velocidade, bem “apertadas”, o processo é similar, mas é interessante dividir este processo em suas etapas e analisá-las uma a uma.

Diminua

Ao preparar-se para fazer uma curva lenta e apertada como, por exemplo, um retorno a 180º, não diminua a velocidade antes do que é realmente necessário. Motocicletas perdem estabilidade ao diminuírem sua velocidade e, portanto, manter um pouco mais de velocidade o ajudará a mantê-la mais ereta e equilibrada. Aproxime-se da curva a uma velocidade que você não necessitará frear dentro da curva.

Olhe

Talvez nem precise ser dito, mas a primeira parte de “Olhe” requer que verifiquemos se é seguro e permitido fazermos a tal curva a 180º. Verifique se o tráfego permite e se não há obstáculos ou resíduos na trajetória pretendida. Verifique também se você tem uma folga para a manobra, caso a curva não seja executada tão apertada quanto você desejava.

Caso haja degrau no acostamento, cascalho profundo ou outro perigo, talvez seja melhor ir mais para a frente e achar um lugar melhor para virar.

Ao preparar-se para efetivamente virar a moto, vire sua cabeça na direção da curva. Olhe para onde você quer ir na curva e não para a frente de sua moto. Isto é importante em qualquer curva e em especial em um retorno a 180º. Mantenha a cabeça erguida e os olhos nivelados e, caso necessário, vire os ombros também, para que sua cabeça guie seu corpo e moto em um arco suave contínuo.

Empurre

Para começar a curva, empurre o lado do guidão de DENTRO da curva. A isto se chama “contra-esterço” (é um efeito MUITO importante quando se pilota motos pesadas) e ele irá inclinar a moto para dentro da curva, na direção em que você quer ir, iniciando a curva. Em baixas velocidades, após a moto inclinar-se, o guidão deve ser revertido do contra-esterço, com a roda, agora, apontando para dentro da curva.

Para conseguir uma curva bem apertada, jogue seu peso para o lado DE FORA da curva (mais sobre isto adiante), apoiando-se na pedaleira de fora ao começar a virar.

Acelere

Um dos aspectos menos compreendidos e mais importantes de curvas em baixas velocidades é, talvez, o menos intuitivo: manter uma velocidade constante na curva. Mantenha o motor girando um pouco acima da marcha lenta, em rotação constante, e controle sua velocidade “queimando” a embreagem.

Se você percebe que está tombando para dentro da curva, seu instinto pode ser o de desacelerar a moto, mas isto só irá PIORAR a situação. Em vez disto, ACELERE um pouco e a moto se equilibrará novamente, ajudando-o a completar a curva sem ter que tocar o chão com o pé, o que pode ser perigoso. Enquanto completa a curva, acelerar um pouco irá reendireitar a moto enquanto você vai em direção oposta.


Incline-se para fora e não para dentro!

Em corridas, em curvas de alta velocidade, os pilotos normalmente jogam seu corpo para dentro da curva, em uma maneira tão extrema que normalmente arrastam os joelhos na pista (uma manobra conhecida como “pêndulo”). Esta manobra move o centro de gravidade do conjunto moto-piloto em direção ao centro da curva e permite que façam curvas inclinando menos a moto em altas velocidades.

Em curvas de baixa velocidade fazemos o contrário. Precisamos aumentar ao máximo o ângulo de inclinação da moto – assim, diminuímos o raio da curva. Pilotos experientes transferem seu peso para o lado de fora da curva. Não é necessário transferir muito peso para o lado de fora – um pouquinho já ajuda muito. Mas, pilotos experientes, como aqueles das competições em baixas velocidades, podem fazer isto de maneira realmente dramática.

Para fazer curvas bem apertadas a baixa velocidade, levante totalmente do banco e deslize para a parte de fora da moto. A maior parte de seu peso deve estar apoiada na pedaleira de fora da curva. Esta técnica de “contrapeso” permite que você incline a moto bem mais do que normalmente faria e o raio de curva diminui consideravelmente, sem que haja necessidade de mais força centrípeta para manter o equilíbrio.

Nem sempre, entretanto, é necessário ou desejável fazer curvas muito apertadas. Por exemplo, em estacionamentos, você pode achar que a melhor maneira de manobrar sua moto é com os pés no chão. Muitas vezes esta é a melhor maneira de estacionar a moto, mas não sem seus riscos – alguma prática é necessária.

Normalmente, motos grandes caem ao serem manobradas ao estacioná-las ou sair de estacionamentos. Manobrar uma moto de ré pode ser complicado, ou mesmo impossível se há um aclive atrás da moto…. Evite o erro do principiante de estacionar sua moto de frente em uma descida e sem espaço para uma manobra que a possa tirar desta situação desagradável. O melhor, caso esteja em uma descida, é melhor estacionar de ré – aí você sai de frente, usando o motor, claro.

Ao estacionar de ré, não vire muito sua cabeça para trás. OK, os instrutores normalmente dizem para você girar bem a cabeça para trás. Mas, ao fazer isto, você pode, sem querer, também virar ombros e tronco, deslocando o centro de gravidade do conjunto e o desequilibrando. E, caso sua moto comece a cair, você não estará na melhor posição para aprumá-la novamente.

Antes de ir para trás, tente colocar a moto em uma posição em que você se deslocará em linha reta em vez de ter que virá-la indo para trás. Vá devagar. Você precisará usar o freio dianteiro para controlar a moto ao ir para trás e tenha em mente que, se usar muito freio dianteiro enquanto estiver fazendo uma curva, mesmo que suave, a tendência é que a freada tenderá a incliná-la ainda mais. Portanto, freie suavemente e mantenha a moto o mais ereta possível.

Caso você se encontre naquela situação desagradável de estar estacionado em um declive e a única saída é ir para trás, não tenha receio de pedir ajuda. Peça ao seu garupa ou amigo motociclista ou mesmo a alguém que esteja perto que o empurre devagar e com cuidado para trás, até que você alcance um posicionamento que permita que você saia de onde está com meios próprios.


Caso você seja baixo, manobrar sua moto com os pés no chão é aquela situação em que você perceberá se a moto serve ou não para você. Caso você mal consiga encostar com os dedos do pé no chão, sua capacidade de manobrar a moto apropriadamente (ou mesmo equilibrá-la, caso ela comece a tombar) será muito limitada. Lembre-se: bancos e suspensões mais baixas podem ser obtidas no mercado para melhorar seu conforto e capacidade de manobra.

Na prática

Como em tudo na vida, a melhor maneira de melhorar estas habilidades é praticando-as. Procure algum estacionamento vazio e marque um círculo de 8 m de diâmetro (nós usamos bolinhas de tênis velhas cortadas ao meio). Caso você consiga fazer duas curvas consecutivas dentro do círculo, você estará melhor do que os alunos que fazem o curso “Rider’s Edge Skilled Rider Course” (curso para motociclistas avançados, em tradução livre). E pratique em ambos os sentidos, horário e anti-horário. Curvas em sentido horário podem ser mais difíceis, já o acelerador está na mão direita, que estará bem perto do corpo, dificultando o uso do mesmo.

Você ficará surpreso em quão rápido suas habilidades melhorarão com apenas um pouco de prática (supondo-se que você use a técnica correta, claro). Melhor ainda, faça um curso credenciado (não temos isto aqui no Brasil…) com bons instrutores.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

MOTO NA CHUVA.......CUIDADO


Quem depende da moto para trabalhar normalmente não pode se dar o luxo de ficar em casa quando o céu está preto, anunciando um temporal. Faça chuva ou faça sol, o tempo não para. E o serviço também não. Então, o jeito é se vestir adequadamente e cair no mundo, mas não antes de tomar algumas precauções.

Além de diminuir a visibilidade dos motoristas, a chuva deixa as pistas bastante escorregadias e forma poças d'água em vias esburacadas - o que não falta nas cidades. Tudo isso é sinal de perigo, portanto, definitivamente, a regra número um é reduzir a velocidade.

Em alguns casos também é importante ligar a luz baixa do farol e aumentar a distância do veículo à frente, pois com as ruas molhadas a frenagem fica mais lenta. Isso acontece graças ao disco de freio, que quando molhado apresenta um breve retardo. Nesse caso, é comum o motociclista pressionar ainda mais o manete, e é exatamente aí que acontecem as quedas, já que essa atitude faz com que as pastilhas deslizem e sequem rapidamente, bloqueando a roda.

Manobras bruscas, então, nem pensar! Elas também podem travar as rodas e fazer com que a moto derrape por falta de aderência ao solo, que ocorre quando a chuva forma uma camada chamada aquaplanagem, impedindo o contato do pneu com o asfalto.

Quando estiver na cidade, evite o canto interno das curvas. É lá que fica a sujeira varrida pela água e também onde circulam os veículos pesados, geralmente acumulando óleo e combustíveis na pista, que são um verdadeiro sabão quando molhados.

Outras dicas importantes

- Evite os primeiros minutos da chuva. É nesse período que a água lava a pista, retirando os resíduos que podem ser ainda mais escorregadios;


- Tente seguir as marcas deixadas pelos pneus dos carros para garantir um pouco mais de aderência;


- Não deite a moto nas curvas. Saia levemente do banco, compensando a inclinação;


- Drible as poças d'água, pois elas podem esconder perigos maiores, como buracos e pedras;


- Não use os freios bruscamente;


- Evite andar nas faixas de sinalização porque molhadas elas ficam um verdadeiro sabão.;


- Tome cuidado ao passar por um local muito alagado, um carro poderá ultrapasá-lo ou vir em sentido contrário e além de molhá-lo poderá derruba-lo.


TEXTO: Valdeci Von Mulhen TABORDA, membro do KANSAS CLUBE LEÕES DO ASFALTO - RECIFE-PE

sexta-feira, 6 de maio de 2011

NÃO TROQUE O PNEU DA MOTO NA VESPERA DE VIAGEM


Não é raro em uma conversa de amigos motociclistas, alguém comentar sobre apuros que passou durante uma viagem por conta dos pneus. Normalmente a reclamação vem junto com a informação de que os mesmos haviam sido trocados muito próximo a data da viagem.

Assim como outros itens importantes, os pneus são parte fundamental pela segurança. Qualquer problemas com eles pode te levar ao chão. Um pneu novo precisa se adaptar a moto, além disso alguns aspectos devem ser observados.

Quando se instala um novo pneu na moto, e este não é da mesma marca ou do mesmo modelo do pneu que anteriormente estava na motocicleta, o motociclista precisa de um tempo para acostumar-se com o mesmo. Parece que não mas um pneu com ranhura, dimensões ou composição diferente da anterior, muda sim o comportamento de uma moto.

Um problema que só se descobre depois de rodar alguns quilômetros com a moto, são os defeitos de fabricação. Esse defeito pode comprometer a eficiência e a segurança, ou então pode ocasionar vazamentos de ar. E não tem jeito, é algo que a olho nú não dá para saber, só rodando mesmo.

É comum ocorrerem falhas na montagem dos pneus, que poderão também ocasionar vazamentos de ar. Na instalação, o balanceamento de rodas é outro serviço que também deve ser bem testado, pois se não for bem feito poderá comprometer a pilotagem.

O que fazer então?

Além de comprar pneus novos de qualidade, faça a troca do pneu no mínimo entre uma semana a quinze dias antes da viagem. Faça um teste em rodovia para ver se a montagem do novo pneu ficou perfeita. Lembre-se que se ocorrer problemas na viagem você poderá perder horas ou até dias em sua viagem com problemas gerados na troca dos pneus.

Se possível, após a troca dos pneus, antes da viagem, faça uma lavagem detalhada em sua motocicleta, essa atividade servira como uma inspeção na moto. Não se esqueça também de renovar a lubrificação dos cabos e da corrente de transmissão.

Fonte: www.motorpasion.com.br

quinta-feira, 5 de maio de 2011

MOTOFAIXA É INCONSTITUCIONAL



Supremo aponta que Estado não tem competência para legislar sobre o trânsito

O Supremo Tribunal Federal (STF) declarou na última quinta-feira a inconstitucionalidade da Lei 10.884, de 2001, do Estado de São Paulo. A lei estabelecia a obrigatoriedade de reserva de espaço para o tráfego de motocicletas nas vias públicas de grande circulação da região metropolitana da capital e impunha ao Poder Executivo a regulamentação da medida.

No julgamento, os ministros entenderam que a lei questionada invade a competência da União para legislar sobre trânsito e transporte.
A Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 3121) foi proposta pelo governador do Estado de São Paulo com o argumento de que a organização do tráfego urbano é assunto de interesse local e, por isso, se o poder Executivo estadual cumprisse a lei questionada, estaria violando a autonomia dos municípios. Cita que, de acordo com o artigo 30, inciso I, da Constituição Federal, os municípios têm competência para legislar sobre assuntos de interesse local.

O relator do processo foi o Ministro Joaquim Barbosa, o mesmo que julgou os políticos envolvidos no mensalão, e votou contra a manutenção das faixas na cidade de São Paulo, Barbosa foi acompanhado pelos demais colegas da casa.

Ementa
E MENTA : AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. LEI ESTADUAL. RESERVA DE ESPAÇO PARA O TRÁFEGO DE MOTOCICLETAS EM VIAS PÚBLICAS DE GRANDE CIRCULAÇÃO. INCONSTITUCIONALIDADE FORMAL. ART. 22, XI DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. AÇÃO JULGADA PROCEDENTE.

A lei impugnada trata da reserva de espaço para motocicletas em vias públicas de grande circulação, tema evidentemente concernente a trânsito. É firme a jurisprudência desta Corte no sentido de reconhecer a inconstitucionalidade formal de normas estaduais que tratam sobre trânsito e transporte. Confira-se, por exemplo: ADI 2.328, rel. min. Maurício Corrêa, DJ 17.03.2004; ADI 3.049, rel. min. Cezar Peluso, DJ 05.02.2004; ADI 1.592, rel. min. Moreira Alves, DJ 03.02.2003; ADI 2.606, rel. min. Maurício Corrêa, DJ 07.02.2003; ADI 2.802, rel. Min. Ellen Gracie, DJ 31.10.2003; ADI 2.432, rel. Min. Eros Grau, DJ 23.09.2005, v.g. . Configurada, portanto, a invasão de competência da União para legislar sobre trânsito e transporte, estabelecida no art. 22, XI, da Constituição federal. Ação julgada procedente para declarar a inconstitucionalidade da Lei estadual paulista 10.884/2001.

Fonte: http://www.motovrum.com.br e http://www.jusbrasil.com.br