quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

RISCOS DESNECESSÁRIOS

 
Riscos desnecessários Como os amigos sabem, estou sempre em um posto numa rodovia na minha região, papeando com o pessoal. Nesses últimos dias, com o calor intenso que está fazendo, tenho observado os absurdos que a galera comete, em nome da moda.Ou, da "pseuda segurança".
 
Sob calor intenso, beirando ou até alem dos 38,39 graus, vejo os motoqueiros chegarem envoltos em pesadas roupas, jaquetas e calças forrada de "proteções", totalmente fechadas, com luvas e pesadas botas, capacetes herméticos, muitos que até impedem a audição de sons externos e fico pensando, será que a vaidade dessas pessoas compensa o risco que correm? Será que sabem que o calor pode matar? Que uma "caimbra do calor", pode causar a perda da direção? Que uma Insolação pode ser fulminante? Que a "exaustão pelo calor" nem sempre da sinais que permitam identifica-la , antes de causar tontura? Que em cima de sua moto, sob calor intenso e sem condições de respiração corporal ideal, voce pode sofrer um Acidente Vascular Cerebral (AVC), ou mesmo um Infarto do Miocárdio?
 
E para isso, claro que associado a outros fatores, basta uma temperatura superior a 32 graus. Enfim, não se esconda dentro das roupas e das proteções, das pesadas botas,luvas e capacetes, muito pelo contrario, pilote com cuidado e use roupas leves, que permitam o arejamento contínuo, procure optar pelos horários menos quente para rodar, reduza a média diária de rodagem e sempre cuide da hidratação, bebendo muita água, Outros liquidos auxiliam a hidratação, mas abuse da água sempre.
 
Ha todo um comércio em cima de marcas, focadas num ponto que mexe com os motoqueiros: a segurança. Isso movimenta milhões, porem, não ha segurança melhor que uma pilotagem correta e cuidadosa.
 
O excessso de segurança, da forma errada, também pode matar.


Postado por Ghandarva . Médico e Motoqueiro

Fonte: Black Horse Brasil MC

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

É "TIPO" ASSIM...

 
Em uma determinada comemoração, bem nos moldes dos antigos encontros de motoqueiros, onde qualquer lugar era lugar e não havia um único que não fosse conhecido por todos e conhecesse a todos, o assunto "old school", veio a tona. Numa rápida análise, percebemos que hoje é bonito ser "old school". A velha escola como é chamado o velho motociclismo, nunca foi tão nova e presente.
 
Brincar de velha escola é facil, o que não sabem é que não se "brincava" disso. Pelo contrário, não havia opção, e éramos como tínhamos que ser.
Uma jaqueta de couro era cara para nossos moldes, então enquanto restasse uma tira de couro nela, a usávamos. Nossas motos não ajudavam muito, e via de regra, cada viagem era uma série de consertos feito as pressas nos ermos das estradas, Asfalto era coisa das grandes cidades, e a poeira nos impedia de rodarmos limpos. As calças sujavam de óleo que teimavam em vazar para fora dos motores, vedados com juntas caseiras feitas de amianto.
 
O óleo, a graxa, a poeira, o suor nos transformavam em figuras não bem vistas onde chegávamos , e não nos orgulhávamos disso.
 
Os pneus "carecas" que vivam furando nas pedras pontiagudas das estradas, não era uma opção. Era o que tínhamos. Tomávamos chuvas nas estradas, porque não haviam capas. Ou alguám acha que nos divertíamos tomando chuva e rodando nas estradas elameadas? Dormíamos ao lado das motos, nas marquises dos raros postos que haviam nas estradas ou nas entradas das cidades, não porque gostávamos de dormir sobre o cimento áspero, mas sim, porque ou não tínhamos dinheiro para hotéis ou porque tínhamos vergonha de chegar nos hotéis, na época frequentado por pessoas sempre muito bem vestidas. Não raro, nunca tinham vagas para nós, mesmo com o hotel vazio. Isso também nos fazia encontrar pequenos riachos onde nos banhávamos nas viagens. E não eram cinco ou sei mil quilometros como hoje. uma viagem de 300 ou 400 kms era uma verdadeira aventura de dias de estrada.
 
E hoje, salvo alguns raros casos de pessoas que tem em sim esse espirito "old school", o que vemos são motoqueiros brincando de "old".
Isso não é ruim, não fosse o fato de ouvirmos, exatamente desses que brincam, que somos "cosinhas", porque não queremos tomar chuva, ou porque se a moto quebrar chamamos os eguro, ou se preferimos nos hospedar em hotéis, ou ainda, se não queremos que nossos pneus ultrapassem a marca limite de desgaste.
 
Brincar de "Old School" é válido sim. É até bonito para quem curte, mas isso não da o direito de, ao imitar a história, descredenciar os que a escreveram.
 
 
Fonte: blackhorsebr.blogspot.com